DAG & DU KAKÁ.....
Essa quantia essa que dobra nos fins de semana. 
		
Em média cada suco vale R$10; o mais caro é um abacaxi inteiro, com casca, sem a tampa, sem o miolo central, recheado de gelo e rum, servido com canudinho, e vale R$50.
		
Kaká e sua família não conhecem o que é crise, PIBinho passou bem longe de seu carrinho; governo idem;  porém é preciso aproveitar a temporada, e os gringos argentinos, uruguaios e paraguaios que vieram cheios de dólares. 
		
Du Kaká é exemplo do Brasil “oficioso”, que não entra nas estatísticas econômicas, ignora os governos e depende única e exclusivamente do seu trabalho para viver, e bem, diga-se de passagem!
		
Os otalianos, pós segunda guerra, com o país totalmente destruído, adotaram esse mesmo critério (ignorar totalmente o governo, só dispensando atenção especial e respeito aos fornecedores comerciais e clientes), deu certo; ressurgiu das cinzas para se tornar uma das potências mundiais.
		
Não vivemos ainda uma grande guerra externa para adotarmos essa experiência de forma continental; a nossa guerra é interna contra o binômio: atraso+corrupção, e parece que não tem fim.
		
DAG tinha um excessivo cuidado estético e físico. Levantava-se às seis e antes do café fazia 100 flexões; em seguida tomava um banho rápido, sentava-se defronte  o computador e continuava a desenvolver a tese de mestrado calcada na Lei Maria da Penha.
		
Para tal, tinha comprado um compendio da lei, comentada, que pesava bem uns três kilos e pesquisava intensamente na Internet.
		
Às dez horas parava, voltava aos exercícios,  fazendo mais 100 flexões, dez km cor de bicicleta, 3 km natação e  várias séries de exercícios de alterofilismo.
		
Após almoçava pequena porção de alface e um peito de frango grelhado.
		
Quando estava digitando, ingeria um pote de pasta de amendoim pela manhã e outro à tarde.
		
A tese de mestrado, que desenvolvia há mais de seis meses, piorava ainda mais esse contexto.
		Essa intensa vida de atleta, a academia, mais a tese de mestrado a fez esquecer do maridão, Julião.
		
Aliás ficava irritadíssima, quando discutiam, o que estava se tornando rotineiro e	 este a chamava de “entupida”.
		
Julião tinha esse apelido em virtude de ser um briguento, e se regenerara após o casamento.
		
Julião trabalhava intensamente como motorista de ônibus, e quando chegava em casa gostava de encontrar a mulherzinha e um prato de comida quente.
          
Porém estava perdendo a calma com a esposa, vez que sua natureza, diga-se de passagem muito rija e intensa, clamava por um pouquinho de atenção da cara metade.
		
Naquele dia fatídico Julião chegou em casa e não encontrou o seu prato feito, nem a esposa. Esperou em vão por ambos, por horas.
		
Quando Dag retornou toda suada, entrou não deu atenção pro marido e foi direto pro chuveiro.
		
Ao sair discutiram muito. Julião a ofendeu chingando-a de “entupida’; Dag retrucou chamando-o de corno; Julião arremessou o livro de 3 kilos da lei Maria da Penha contra Dag, acertando-a no peito, derrubando-a, e na queda a mesma bateu a cabeça na quina da porta e faleceu.
		
O policial Dr. Jacinto Ativo, esteve presente no local, e após efetuar o levantamento do local, liberou o corpo para o IML, e fez apreensão do instrumento do crime.
		
Ao apreender o livro de 03 kilos da Lei Maria da Penha, olhou-o fixamente, balançou-o para aferir o peso mentalmente e exclamou:
		- Ironia do destino, essa lei é a maior defensora das mulheres e aqui serviu para matá-la!
		
Esses acontecimentos fazem parte das estatísticas oficiais. 
		
Wagner Sampaio é Advogado
	
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