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CHUMBREGÂNCIAS
Em 1833, em sentença do Juiz Municipal suplente de Porto da Folha, houve uma decisão, cuja Sumula é a seguinte, em português arcaico:
“Comete pecado mortal o indíviduo que confessa em público suas patifarias e seus boxes e faz gogas de suas vítimas desejando a mulher do próximo, para com ella fazer suas chumbregâncias.”
É hora de fazer um balanço do ano, porque a partir deste mês, o ano já era ...
E este ano está mais para chumbregâncias, do que para um horizonte melhor.
“A gente saiu da pobreza, mas a pobreza não saiu da gente”, é bem isso, não adianta ser uma das principais economias deste mundão globalizado, se por aqui no Bananão, a coisa não anda, falta tudo, principalmente educação, segurança, saúde, transporte, respeito à legislação.
Por falar em legislação, a Constituição Federal fez 25 anos; deve ser muito comemorada, vez que, saímos de uma ditadura e sua proclamação naquele momento foi uma grande conquista, que temos que comemorar até hoje, foi um grande passo da nossa sociedade, porém, alguns artigos ainda não foram regulamentados, outros são sistematicamente desrespeitados; a evidência maior desse desrespeito é com o art. 37, que trata da Administração Pública, onde são fundamentados os princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.
O maior exemplo deu-se com a corrupção do Mensalão e posteriormente o julgamento final, onde fomos da euforia a decepção, fazendo surgir a máxima – todos são iguais perante a lei, exceto os mensaleiros.
Ninguém aguenta mais “isso que está aí”, é preciso dar um basta já!
Para contrapor, neste outubro também comemoramos os 100 anos do nascimento do poetinha Vinicius de Moraes.
“Fico pensando em como Vinicius estaria hoje com 100 anos e pensando nele nesse Brasil devastado pela corrupção e pelos políticos medíocres. Ele, pouco antes de morrer, fazia seu quadro de políticos dos sonhos: Presidente da República: Jaime Lerner; Ministro da Cultura, Sergio Buarque de Holanda; Ministro das Relações Exteriores, Otto Lara Resende; Ministro da Saúde, Clementino Flagra Filho ou Paulo Niemeyer e por aí ia... Todos esses grandes nomes eram amigos dele, mas acima de tudo grandes brasileiros.
Ele, ficava horas na banheira onde, aliás, veio a falecer, pensando nisso e em outros sonhos, como a cura do diabetes (enfermidade que acabou por matá-lo por outras vias), a justiça entre os homens, o fim da desigualdade social brasileira, enfim, foi um grande brasileiro, que levou o nome do Brasil para todos os lugares do mundo por onde passou com sua música e sua poesia inesquecíveis. (Estadão, Caderno2C9, Memórias da Última Dama).
Se vivesse hoje, Vinicius de Moraes deveria ser chamado Vinicius da Moral!
Vinícius de Moraes, nascido Marcus Vinicius de Moraes1 (Rio de Janeiro, 19 de outubro de 1913 — Rio de Janeiro, 9 de julho de 1980) foi um diplomata, dramaturgo, jornalista, poeta e compositor brasileiro.2 3 4
Poeta essencialmente lírico, o que lhe renderia a alcunha "poetinha",5 que lhe teria atribuído Tom Jobim,6 notabilizou-se pelos seus sonetos. Conhecido como um boêmio inveterado, fumante e apreciador do uísque, era também conhecido por ser um grande conquistador.7 O poetinha casou-se por nove vezes ao longo de sua vida e suas esposas foram, respectivamente: Beatriz Azevedo de Melo (mais conhecida como Tati de Moraes), Regina Pederneiras, Lila Bôscoli, Maria Lúcia Proença, Nelita de Abreu, Cristina Gurjão, Gesse Gessy, Marta Rodrigues Santamaria (a Martita) e Gilda de Queirós Mattoso.7
Sua obra é vasta, passando pela literatura, teatro, cinema e música. No campo musical, o poetinha teve como principais parceiros Tom Jobim, Toquinho, Baden Powell, João Gilberto, Chico Buarque e Carlos Lyra.
Wagner Sampaio é Advogado
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