A ação, que acontece das 16h às 21h , recebe apoio da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo e contará com atrações que envolvem artes visuais, cinema, literatura, circo, dança, teatro além da música.
As atividades são gratuitas e serão realizadas simultaneamente.
Nas artes visuais, a atividade 'Crochetando o Meio-fio' trará as principais técnicas do tricô e do crochê, que serão ministradas pelo grupo multidisciplinar de intervenção urbana que trabalha para preencher espaços, trazer novas ideias e acolher pessoas.
Na área do cinema, haverá a exibição de curtas-metragens dirigidos pelo cineasta francês Georges Méliès. A literatura estará presente com o Grupo Êba! (SP), que trará um acervo de livros ilustrados e será oferecido por duplas de mediadores de leituras individuais e compartilhadas.
No tema de circo, a apresentação 'Matcha' circulará no meio do público, com um carrinho de chá. Nele será apresentado diversos números que remetem à maneira como a bebida é servida: o desfrute da tranquilidade do momento presente e o tempo para apreciar os objetos. O artista usa washi (papel arroz), objetos japoneses tradicionais, cerâmica e fude (caneta pincel), além de se comunicar com o público com entonações do japonês, em uma espécie de língua onomatopeica. A apresentação também conta com mágicas.
A dança será representada pela apresentação 'Dança por Correio', com o grupo Zumb.Boys. Vestidos como carteiros, os dançarinos irão entregar cartas para o público e, a partir delas, traduzir em dança os sentimentos e as sensações contidas no papel. A ideia é que haja um diálogo não-verbal entre os intérpretes-criadores e os espectadores, interferindo no fluxo cotidiano e na paisagem urbana. O espetáculo é apresentado a partir de improvisos e jogos coreográficos pré-estabelecidos, que surgiram das pesquisas realizadas pelo grupo.
No teatro, a peça 'Cante Lá Que Eu Canto Cá' da Cia. do Tijolo (SP), contará as histórias de amor e causos de justiça e injustiça de Patativa do Assaré. Serão contados, cantados e dançados por trovadores. O poeta autodidata, nascido no sertão do Ceará, inspirou este espetáculo cuja atmosfera se assemelha a um quintal de uma pequena casa do interior. A música completa o clima intimista, que acolhe o público: tocada ao vivo, embala a poesia do texto. Clássicas como ABC do Sertão e Pau de Arara, de Luiz Gonzaga, e Feira de Mangaio, de Sivuca, fazem parte do repertório.
A música também estará presente, com a banda Eddie do Pernambuco. Com mais de 25 anos de estrada e 70 mil discos vendidos, a banda de Olinda mistura rock, frevo, samba, reggae e surf music. Em suas apresentações, não deixa de contemplar alguns de seus principais hits como Vida Boa, Não Vou Embora, Ela Vai Dançar e Pode me Chamar. No ano passado, realizou uma campanha de financiamento coletivo para lançar seu sexto álbum, Morte e Vida. Duas músicas desse disco – Essa Trouxa Não É Sua e Meu Coração – estão na trilha sonora do filme Que Horas Ela Volta?, de Anna Muylaert.
O circuito
Realizado pelo Sesc São Paulo, o Circuito Sesc de Artes –Conectando lugares, circulando ideias, chega ainda maior para a edição de 2016. Este ano, o evento percorre 114 cidades do interior, litoral e Grande São Paulo, incluindo a capital, que recebe o evento pelo segundo ano consecutivo. Com o objetivo de ampliar o alcance a cada edição, este ano serão seis cidades a mais que em 2015.
A programação itinerante tem 12 roteiros diferentes, sendo que cada um deles vai percorrer nove cidades, com um fim de semana a mais de programação. Serão 67 trabalhos artísticos e um total de 807 apresentações e intervenções artísticas nos finais de semana (sextas, sábados e domingos), no período de 1º a 24 de abril, com a participação de 311 artistas.
Como nas outras edições, as apresentações serão realizadas em espaços públicos, com entrada gratuita e livre e mais de 600 horas de programação. Nessa iniciativa, o Sesc SP tem a parceria das prefeituras e sindicatos do comércio locais. Para a coordenação dos trabalhos, 19 unidades do Sesc em todo o estado serão envolvidas, fornecendo todo o apoio às cidades vizinhas que recebem a programação cultural. (Fonte: ACPMI)
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