A primeira década de vida da Região Metropolitana de Campinas foi marcada por desafios, avanços, integração e, principalmente, a defesa do interesse público dos 19 municípios que a compõe. Essa história, recheada de personagens e acontecimentos relevantes, está contada e imortalizada, de forma inédita, no livro ‘RMC – Região Metropolitana de Campinas – 10 anos de integração’, que será lançado, em Campinas, nesta quarta-feira, dia 21 de março, na Casa de Campo do Royal Palm, a partir das 19h.
Itatiba
O livro de um capítulo inteiro dedicado à Itatiba. “Este livro marca não apenas os dez anos de criação da Região Metropolitana de Campinas, mas principalmente o quanto ela tem de destacado e mostrado resultados efetivos.. A RMC é fundamental para o desenvolvimento dos municípios e o crescimento não só do estado de São Paulo, mas de todo país, levando em conta que concentra o maior PIB do Brasil“, afirmou o Prefeito João Fattori, atual vice-presidente do Conselho de Desenvolvimento da RMC.
O projeto do livro foi concebido e dirigido pelo atual prefeito de Jaguariúna e ex-presidente da RMC, Gustavo Reis, em 2010, ano em que presidiu o Conselho de Desenvolvimento e deu início a esse projeto editorial.
“A RMC tem uma trajetória rica e muito bonita e é nosso dever imortalizá-la para que as futuras gerações tenham a oportunidade de conhecer o árduo e bem-sucedido processo de transformações que a região passou desde a sua criação. Nosso objetivo é registrar com fidelidade a primeira década de uma região que, tendo em vista as realizações até aqui, promete contribuir muito mais para a melhoria diversos aspectos da vida no estado de São Paulo e no Brasil”, afirma Reis.
RMC
Nona maior região metropolitana do Brasil e uma das mais novas entre as 26 existentes, a RMC ocupa hoje posição de destaque no estado de São Paulo e no país. Trata-se de uma área com quase três milhões de habitantes, de poder econômico considerável e um potencial para desenvolvimento científico/ tecnológico praticamente inigualável – com o segundo maior pólo de alta tecnologia da América do Sul e uma das maiores e mais respeitadas universidades do continente.
Para escrever, os realizadores escolheram o jornalista José Pedro Martins, profundo conhecedor da região, que trabalha há mais de 30 anos registrando a história de Campinas e das cidades do entorno.
Sobre o livro
Com 176 páginas, o livro conta a história desde o projeto de lei estadual que criou a Região Metropolitana de Campinas, em abril do 2000, no governo Mário Covas. “Em apenas dez anos a região cresceu mais de15%, prova evidente de como foi acertada (...) a criação da RMC”, descreve o primeiro capítulo.
“A RMC caminha para ser a Região Metropolitana do Conhecimento e da Informação, e com isso se consolidará como um portal para a inserção qualificada do Brasil em um cenário cada vez mais complexo e desafiador”, destaca o jornalista Martins em um dos trechos do livro.
Em outro trecho, o jornalista detalha o processo de estruturação da RMC: “Uma nova linguagem de cidadania, uma nova modalidade de gestão compartilhada dos bens, dramas e interesses públicos regionais. O processo de estruturação da Região Metropolitana de Campinas (RMC), nestes primeiros dez anos de existência, foi a narrativa da busca de um adequado sistema de gestão do espaço urbano conturbado, território onde vive número cada vez maior de brasileiros”.
Abaixo, um trecho que retrata de forma concisa a ênfase dada às políticas que, ao longo de uma década, fizeram da RMC um exemplo de integração para o Brasil.
“Milhares de moradores vivendo em um município e trabalhando no outro. Trânsito permanente pelas importantes rodovias que cortam a região, em direção ao hospital ou escola em outro município. E os impactos ambientais não respeitando fronteiras: o rio poluído em um município, levando efeitos para o município a jusante, mais abaixo. A poluição atmosférica igualmente sem barreiras. Claro, em um cenário assim, apenas soluções intermunicipais, envolvendo os diferentes municípios, com um planejamento comum, respeitadas a realidade, peculiaridades e cultura de cada município. O prefeito foi eleito para administrar a sua cidade, mas é cada vez mais evidente de que, se não atuar em parceria com o município vizinho, é a sua gente que acaba sendo prejudicada. Melhor então criar um círculo virtuoso: eu coopero com o outro que coopera com o outro e todos cooperam comigo. A região toda sai ganhando.” (Fonte: ACPMI)
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