Ao menos uma das explosões foi provocada por um homem-bomba.
Ao menos 26 pessoas morreram -- 15 no metrô e 11 no aeroporto -- e 136 pessoas ficaram feridas, segundo um balanço provisório divulgado por Pierre Meys, porta-voz dos bombeiros. "É possível que encontremos outras vítimas", completou.
O premiê Charles Michel chegou a dizer que 28 pessoas haviam morrido, mas o número foi revisado.
O governo belga já elevou ao nível máximo o alerta para ataques terroristas, já que as explosões ocorrem quatro dias depois da prisão de Salah Abdeslam, suspeito de ter participado da série de ataques terroristas em Paris, em novembro do ano passado, que deixou 130 mortos. A polícia da Bélgica está em alerta desde então por conta de possíveis represálias.
Ontem (21), a polícia havia divulgado que um cúmplice de Salah estava ainda foragido. Trata-se de Najim Laachraoui, 24. Nenhum grupo assumiu a autoria do atentado.
Rudi Vervoort, presidente da região onde se encontra o aeroporto, confirmou ao "Libre Belgique" as duas explosões no local e disse que o protocolo de emergência já foi ativado.
Segundo o jornal "Le Soir", o porta-voz do ministro do Interior afirmou que a prioridade neste momento "são as vítimas e a segurança" na região. As autoridades pediram à população que não se desloquem à região aeroportuária da capital europeia.
A agência de notícias local "Belga" informou que tiros foram disparados no aeroporto e que houve alguns gritos em árabe pouco antes das explosões.
Imagens feitas no local mostraram uma densa fumaça saindo de um dos terminais do aeroporto, enquanto dezenas de viajantes corriam para fora do recinto com malas. (Fonte: UOL/Agências internacionais)
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