Distantes do baixo crescimento que afeta outros setores da economia, as empresas dessa área vêm registrando crescimentos entre 15% a 25% nos últimos anos.
Mesmo com todas as adversidades, não há como negar a existência de boas oportunidades para quem sabe aproveitar momentos críticos como chance de inovação. Principalmente quando se trata de empresários com veia empreendedora, como é o caso de Denis Zanatta, um jovem de 35 anos, formado em Administração de Empresas com ênfase em finanças.
Dois anos atrás, quando a crise já começava se instaurar mais fortemente no Brasil, este jovem empreendedor não teve dúvida, uniu suas experiências em multinacionais e internacionais e lançou mão da estabilidade para ter o próprio negócio. Mas não foi simples assim, Denis escolheu um segmento pouco explorado e uma área bastante inovadora, a de Organização, Armazenamento e Digitalização de Arquivos.
Só para se ter uma ideia, no Brasil somente 80 empresas atuam neste segmento. O lado positivo é que há bastante espaço para o desenvolvimento do trabalho, já por outro lado, é uma área muito desafiadora exatamente pelo fato das empresas ainda não terem plena confiança nesse tipo de serviço e, pior ainda, não entenderem a real necessidade e otimização de custos que um arquivo organizado e digitalizado pode gerar para a empresa.
No dia a dia do universo corporativo uma série de documentos deve ser arquivado entre cadastros de clientes, fichas, documentos trabalhistas e fiscais. Na área trabalhista, por exemplo, há papéis que devem ser guardados por cinco anos, como os comprovantes de aviso de férias, porém há outros relacionados ao INSS ou tempo de serviço que precisam ser mantidos por 30 anos ou mais. Na esfera tributária, de maneira geral, a lei determina a guarda por cinco anos, mas devido à complexidade fiscal e quando há questionamento da Receita Federal, não se pode eliminar o documento até que o processo seja finalizado, o que pode levar até dez ou 12 anos. Há ainda os casos em que é obrigatória a guarda vitalícia, como prontuários médicos.
Já pensou o espaço que todos esses documentos ocupam dentro da empresa? Com o boom imobiliário, tem ficado muito caro ocupar com papéis os espaços nobres de salas e lajes comerciais nos grandes centros urbanos como São Paulo e Rio de Janeiro, por exemplo. Em termos práticos, a empresa de Denis, a ARM Arquivos, pode citar um case de sucesso que foi a liberação de 5 salas de um hospital, usadas anteriormente para o armazenamentos de prontuários médicos e outros documentos. Hoje essas salas foram transformadas em leitos com capacidade para atender até 15 pessoas. Além dos documentos do hospital estar armazenados no galpão da ARM, todos os prontuários estão disponíveis em pastas virtuais.
"A digitalização traz economia para as empresas. Os funcionários deixam de gastar tempo procurando ou refazendo documentos", destaca Denis Zanatta. A ARM arquiva os documentos em ambiente seguro, evitando a perda ou possíveis danos. De acordo com um levantamento feito pela Frost & Sullivan , grupo que realiza pesquisas globais voltadas para o meio empresarial, até 2020 o modelo B2B (Business to Business) online alcançará os $6, 7 trilhões de dólares e, numa estimativa mais específica, manterá o crescimento acima dos 7% ao ano. Para o segundo semestre de 2016, a ARM esperar crescer cerca de 20%.
“Temos um projeto de ampliação da nossa área física pois o que temos atualmente não está comportando a demanda atual, com isso teremos a oportunidade de expandir nosso perímetro de atuação, ou seja, buscar clientes em um espaço maior dentro de nossa região”, finaliza Zanatta.
ARM Arquivos
http://armarquivo.com.br/
Tel: (11)4594-9899
(Fonte: Liege Soldano)
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